terça-feira, 28 de junho de 2011

Novo endereço! New adress!

Caros amigos,

 

A partir do próximo dia de 30 de Junho, este blogue passará a estar disponível no endereço http://ailhadasandrix.wordpress.com

 

Espero-vos lá! Construindo sonhos!

 

Dear friends,

 

From the 30th of June, this blog will available on http://ailhadasandrix.wordpress.com

 

I’m waiting for you there! Building dreams!

 

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buzzerhut.com

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

"A ILHA"

“A ILHA” Luz de Lisboa

 

http://www.livrariacultura.com.br/scripts/resenha/resenha.asp?nitem=22515295&sid=88376820713517417462251860

 

 

ISBN: 8578933583

ISBN-13: 9788578933586

Idioma: Livro em português

Encadernação: Brochura

Dimensão: 21 x 14 cm

Edição:

Ano de Lançamento: 2009

Número de páginas: 240

 

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"O Sonho da Minha Eternidade"

“O Sonho da Minha Eternidade”

Passava a eternidade assim

Tecendo com a escuridão do meu olhar

A brilhante luminosidade do teu

Transformando um doce toque

No mais sagrado dos momentos

Unindo o rio que corre nas minhas veias

À lava fervente que habita as tuas

Passava a eternidade assim

Protegendo a tua branda respiração

Da tempestade que emana da minha

Enredando o teu orvalhado sorriso

No calor alísio que envolve o meu

Moldando a aurora da tua derme

Com o crepúsculo da minha

Passava a eternidade assim

Plantando a bruma do teu cabelo

No profundo paul do meu

Colhendo com as minha mãos

A compassividade feliz das tuas

Erguendo um templo no teu corpo

Com a argila dócil que é o meu

Passava a eternidade assim

 

"My Dream of Eternity"
I would spend eternity like this

Weaving through the darkness of my eyes
The bright light of yours
Turning a sweet touch
In the most sacred of moments
Joining the river that runs through my veins
In the boiling lava that inhabits yours
I would spend eternity like this

Protecting your soft breath
From the storm emanating from mine
Entangling your dewy smile
In the trade winds that controls mine
Shaping
 the dawn of your dermis
With
 the twilight of my
I would spend
 eternity like this

Planting the mist of your hair
In the deep of my moor
Reaping with my hands
The happy humaneness of your
Raising a temple in your body
With the sweet clay that is mine
I would spend eternity like this

 

 

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"O Avião"

“O Avião”

 

Mariana procura Simão e Simão procura Mariana. Mas não se conhecem… Será que se encontram?

 

“A sala estava repleta de gente de toda a espécie, qualquer um deles poderia ser Mariana, mas nenhum era.

Simão ultrapassou a fila que se formava junto ao balcão e perguntou à empregada fardada se não vira uma rapariga por ali, com ar de quem esperava por alguém. A mulher pediu-lhe que a descrevesse e Simão sentiu o seu coração saltar-lhe pela boca e o seu cérebro sair pelos ouvidos. Não tinha absolutamente nada para lhe dizer. Voltou a olhar para o relógio. Chegara tarde demais.

Cansado, mas sobretudo desalentado, Simão sentou-se no chão e tentou controlar a respiração.”

 

 

“Mariana pediu a uma hospedeira que a ajudasse a procurar um homem que deveria ter mais ou menos a sua idade e que se chamava Simão. A princípio, a hospedeira recusou-se, sorrindo e desculpando-se com o facto de existirem 800 passageiros a bordo e de não poder dar indicações a ninguém sobre nenhum deles.”

 

In “O Avião” disponível em www.bubok.pt

 

 

segunda-feira, 6 de junho de 2011

"A Casa do Zu e da Lu"

“Alexandre, Diogo e Luísa, três pequenos amigos estão de férias em casa dos avós do primeiro.

Num extremo do jardim, existe uma pequena casa que se julga abandonada há vários anos.

Curiosos, os três amigos decidem explorá-la e descobrem que, ao contrário do que os adultos haviam dito, a casa não está abandonada.

Nela moram dois pequenos seres, o Zu e a Lu, um estranho casal que nasceu num mundo repleto de criaturas muito diferentes dos humanos e que se vão tornar amigos de Alexandre, Diogo e Luísa.

Os três meninos percebem que também os adultos, enquanto crianças, tinham conhecido o mundo do Zu e da Lu mas que, graças a uns “pozinhos mágicos”, acabaram por se esquecer de tudo.

Desta vez vai ser diferente e Alexandre, Diogo e Luísa nunca vão esquecer os dois seres estranhos e o seu mundo tão peculiar.”

In "A Casa do Zu e da Lu" da Fada Madrinha à venda em Bubok.pt

 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Para quem está ou vai ao Brasil, aqui estão as lojas da Livraria Cultura onde podem encontrar “A Ilha” à venda:

 

v  São Paulo

Conjunto Nacional (11-3170 40339)

Shopping Villa-Lobos (11-3024 3599)

Shopping Market Place (11-3474-4033)

Bourbon Shopping São Paulo (11-3868 5100)

 

v  Campinas

Shopping Center Iguatemi (19-3751 4033)

 

v  Brasília

CasaPark Shopping Center (61-3410 4033)

Shopping Center Iguatemi (61-2109 2700)

 

v  Porto Alegre

Bourbon Shopping Country (51-3028 4033)

 

v  Recife

Paço Alfândega (81-2102 4033)

 

v  Fortaleza

Shopping  Varanda Mall (85-4008 0800)

 

v  Salvador

Shopping Salvador (71-3505 9050)

 

 

 

"A Ilha" no Iphone

“A Ilha” no Iphone

 

Para além da versão em papel estar já à venda nas lojas da Livraria Cultura em diversos pontos do Brasil (bem como através da sua página online em www.livrariacultura.com.br), dentro em breve será também possível adquirir “A Ilha” no formato e-book (mais especificamente epub), o que permitirá a leitura desta obra de Luz de Lisboa em gadgets como IPhone, IPed, Tablets, SmartPhones, etc. As instruções para o fazerem serão postadas aqui e no grupo do Facebok “Os Meus Livros – Luz de Lisboa”.

Falta pouco para poderem ler “A Ilha” onde quiserem. E para deixarem de ter desculpa para não ler!


quarta-feira, 11 de maio de 2011

Qual é o vosso poema preferido?/Which one is your favorite?

Qual é o vosso preferido/Which one is your favorite?

 

·         “Realidade Encantada”/”Enchanted Reality”

·         “Sonata ao Teu Ser”/”Sonata to Your Being”

·         Ambos/Both

 

Aqui, através dos comentários, e no Facebook, através do Grupo “Os Meus Livros – Luz de Lisboa”

(http://www.facebook.com/home.php?sk=group_147661828589932&id=209398785749569#!/home.php?sk=group_147661828589932)

terça-feira, 10 de maio de 2011

"A Ilha" à venda na Livraria Cultura

"A Ilha" à venda na Livraria Cultura

 

“A Ilha” está agora também à venda na Livraria Cultura, em todas as suas lojas no Brasil, bem como através da respectiva página online, no endereço www.livrariacultura.com.br.

 

 

 

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"Realidade Encantada"/"Enchanted Reality"

 

Ao Bardo Druida

 

“Realidade Encantada”

“Passeaste pela minha imaginação naquele tempo em que não sabia porque te queria tanto

Habitaste-me com demora mas cansaste-te de esperar que eu te dissesse para ficares

Partiste em busca de alguém cujo espírito acolhesse e abraçasse o teu até à eternidade

Saltaste de alma em alma numa demanda por quem te albergara sem nunca te ter

Vagueei pela vida acreditando que a tua lembrança nada mais era que uma quimera

Rumei pelos caminhos que me chamavam para o futuro que se mascarava de radioso

Atravessei montanhas desertas de ilusões com a certeza que nada teria para procurar

Arrastei a meu lado almas convictas de terem um lugar reservado no fundo da minha

 

Regressei ao princípio de surpresa

Seguiste o meu regresso de longe

Trilhei devagar pela tua lembrança

Aproximaste-te receando acreditar

Envolvi-te num enlaço constritor

Mergulhaste a tua alma na minha

Guardei o teu espírito no seio do meu

E da memória que não o era fez-se magia”

 

Enchanted Reality

“You walked through my imagination at that time I did not know why I wanted you so much
You inhabited me with delay but you wearied to expect me to tell you to stay

You left in search of someone whose spirit would receive and embrace yours until eternity
You jumped from soul to soul on a quest for the one that housed you without ever having you

I wandered through  life believing that remembrance was nothing more than a chimera

I headed in the ways that  called me for a future that was masked as bright
I crossed the mountains  deserted of illusions with the certainty that I had nothing  to seek
I dragged with me souls  that were sure  they had a place deep in mine

 

I returned to the beginning with surprise

You followed my return from far

I tread slowly through your memory

You came close fearing believe

I wrapped you in a constrictor embrace

You dip your soul in mine

I kept your spirit within mine

And the memory that was not turned into magic”

           

 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"A Casa do Zu e da Lu"

 

"A Casa do Zu e da Lu"

"Na noite anterior, logo a seguir ao jantar, o Alexandre tinha ajudado a avó a preparar um delicioso piquenique para levarem e deixara tudo guardado nas mochilas para que não perderem tempo de manhã."
in "A Casa do Zu e da Lu"

quarta-feira, 4 de maio de 2011

"Sonata ao Teu Ser"/"Sonata to Your Being "

 

 

“Sonata ao Teu Ser”

“Quero…

Bordar a tua vida no pano da minha

Quero gravar a história do teu ser num grão de areia

Esculpir a tua alma em dentes-de-leão

Quero talhar o teu olhar na água do mar

Pintar a tua voz no ar que respiro

Quero imprimir o teu aroma numa pétala de um cravo

Esboçar o teu tacto na lava de um vulcão

Quero moldar o sabor do teu sorriso na copa das árvores

Recortar o som das tuas palavras no pó das estrelas

Quero tecer o teu contorno na luz da Lua

Entrançar o brilho da tua pele nos raios do Sol

Quero orquestrar a textura do teu cabelo numa pauta de seixos

Compor o teu silêncio numa sinfonia da cor do orvalho

Quero escrever a temperatura dos teus beijos na doçura de um fruto silvestre

Executar as tuas lágrimas uma valsa de pólenes

Quero fotografar a inquietude da tua paz numa película de nuvens

Projectar a calma do teu fulgor num aguaceiro

Quero colorir a melodia da tua respiração na gentileza das marés

Declamar a doçura da tua ausência na calma de uma fraga

Quero cantar a macieza da tua paixão na imensidão das asas de uma joaninha

Erguer a fragilidade da tua coragem num castelo de penas de pavão

Quero…”

 

 

"Sonata to Your Being "
“I want to ...
Embroider your life on the cloth of mine
I want to write the story of your being in a grain of sand
Carve your soul on
dandelions

I want to whittle your gaze in the sea water
Paint your voice in the air I breathe
I want to print your scent on a petal of a carnation
Outline your tact in lava from a volcano
I want to shape the taste of your smile in the treetops
Cut the sound of your words in the dust of the stars
I Want to 
weave your outline in the moonlight
Plat the glow of your skin in the sun's rays
I want to orchestrate the texture of your hair  in a musical score of jackstones

Compose your silence into a symphony of the color’s dew
I want to write the temperature of your kisses in the sweetness of a wild fruit
Play your tears on a waltz of pollens
I want to photograph the restlessness of your peace in a film of clouds
Project your
glow’s calm on to a rainfall

I want to color the melody of your breath in the kindness of the tides
Declaim the sweetness of your absence in the calm of a cascade
I want to sing the softness of your passion in the immensity of the wings of a ladybug
Lift the weakness of your courage in a castle of peacock feathers
I want to ...”

 

 

 

 

 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"A Casa do Zu e da Lu"

"Achava que conseguia enganar aquele minúsculo senhor, mas enganava-se.



- Estás a falar daquele humano que vive no fundo do jardim?


Quando o pai dele veio morar para aqui eu já cá vivia com a Lu. Há muito tempo. Mas eles nunca nos incomodaram. – os três amigos olharam uns para os outros, espantados.


- Mas quantos anos é que tu tens? – perguntou a Luísa.


- Eu tenho 368 anos, mas a Lu é um bocadinho mais nova: só tem 349 anos."
 in "A Casa do Zu e da Lu", da Fada Madrinha

 

terça-feira, 5 de abril de 2011

"A Casa do Zu e da Lu"

“A Casa do Zu e da Lu” da Fada Madrinha já está à venda na Bubok.pt. É só seguir o link!






Alexandre, Diogo e Luísa, três pequenos amigos estão de férias em casa dos avós do primeiro.



Num extremo do jardim, existe uma pequena casa que se julga abandonada há vários anos.


Curiosos, os três amigos decidem explorá-la e descobrem que, ao contrário do que os adultos haviam dito, a casa não está abandonada.


Nela moram dois pequenos seres, o Zu e a Lu, um estranho casal que nasceu num mundo repleto de criaturas muito diferentes dos humanos e que se vão tornar amigos de Alexandre, Diogo e Luísa.


Os três meninos percebem que também os adultos, enquanto crianças, tinham conhecido o mundo do Zu e da Lu mas que, graças a uns “pozinhos mágicos”, acabaram por se esquecer de tudo.


Desta vez vai ser diferente e Alexandre, Diogo e Luísa nunca vão esquecer os dois seres estranhos e o seu mundo tão peculiar.



“A Casa do Zu e da Lu” da Fada Madrinha já está à venda na Bubok.pt. É só seguir o link!
http://www.bubok.pt/libro/detalles/3479/quotA-Casa-do-Zu-e-da-Luquot

Fada Madrinha é o pseudónimo de Luz de Lisboa na literatura infantil

quarta-feira, 23 de março de 2011

"O Avião"


"Mariana percorreu o enorme aeroporto pela enésima vez, sempre com a sensação que estava a correr contra a maré, fosse em que sentido fosse.


Olhava fixamente para todas as caras, procurando qualquer pormenor que lhe dissesse que aquele homem ou aquela mulher era Simão.

Quando aceitara encontrar-se com ele naquele aeroporto, um território neutro como ele lhe chamara, nem sequer sabia com certeza que se tratava de um homem. "
 
 
 
"O comandante ficou a vê-los descerem a colina rapidamente e algo se ligou de repente e de forma violenta no seu cérebro.


- Afastem-se!

Afastem-se daí! – gritou-lhes, correndo na direcção deles para os puxar para trás, ao aperceber-se que eles não o tinham ouvido. Ou que simplesmente o tinham ignorado, como tantas vezes faziam, na ansiedade de ajudarem alguém.

Reuniu-os e ordenou-lhes que subissem a colina.

Daquele ponto mais elevado conseguiu perceber a real extensão daquilo que tinham em mãos."

in "O Avião"

terça-feira, 15 de março de 2011

"Dívida de Honra"

"Dívida de Honra"

"A sua mudança para aquele lugarejo não fora voluntária, mas, pelo menos, tivera a liberdade de escolher o local, privilégio raro naqueles tempos. Na verdade, Renato acreditava que tivera escolha para se enganar a si próprio, já que se vira obrigado a fugir da sua vida na cidade.



A escolha não fora, de facto, voluntária. Precisava de um sítio sossegado, discreto, onde não tivesse qualquer oportunidade de chamar as atenções sobe si próprio. E esse sítio era aquele lugarejo, um local escolhido no mapa precisamente porque não estava lá.


As cartas militares indicavam a existência de algumas casas, mas nem sequer tinha nome. Ou seja, para Renato, era o sítio ideal."



"Era engraçado como conseguira apagar da sua memória as suas relações pessoais – pelo menos acreditava que sim – mas não conseguira esquecer a televisão, o poder ir a uma biblioteca, o sair para a rua e dar dois dedos de conversa com o vizinho da frente.



Quando chegara ao lugarejo, nos primeiros dias, ninguém lhe falava. Quando passava por alguns dos seus novos vizinhos, cumprimentava-os sempre, mesmo sabendo que nenhum deles lhe responderia. Aliás, isso até o espicaçava. Cada vez que dizia bom dia e recebia de volta um silêncio sepulcral, tinha ainda mais vontade de puxar conversa."

in "Dívida de Honra" disponível através de http://www.bubok.pt/

terça-feira, 1 de março de 2011

Destino amoroso

Surgiu uma pequena discussão sobre o destino amoroso dos três personagens principais de "A Ilha". Alguns parecem desiludidos com a escolha da personagem feminina. O que têm a dizer?
Gostaram ou preferiam outro final?

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vamos todos divulgar o grupo "Os Meus Livros - Luz de Lisboa"

Vamos todos divulgar o grupo "Os Meus Livros - Luz de Lisboa"
Vamos todos divulgar o grupo "Os Meus Livros - Luz de Lisboa".
Quero ver-vos a todos a colocarem o link do Grupo no vosso perfil e a convidarem todos os vossos amigos a fazerem o mesmo!
Podem fazê-lo também noutras redes sociais ou através de email para a vossa rede de contactos.

Let’s all promote the Group “Os Meus Livros – Luz de Lisboa”.
I want to see you all posting the Group’s link on your profiles and inviting your friends to do the same!
You can do it using other social networks or via email to your contacts.




You are Attending · Share · Public Event
 Quando?/When?
Segunda-Feira, 28 de Fevereiro às 10h00
Monday, February 28 at 10:00pm - March 1 at 1:00am

Onde?/Location?
Facebook

Criado por/Created By


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

"Os Meus Livros - Luz de Lisboa" no Facebook

"Os Meus Livros - Luz de Lisboa" no Facebook

http://www.facebook.com/?tid=1271652486805&sk=messages#!/group.php?gid=147661828589932

"A Ilha"



"Nunca o seu reino ficara sem um rei, a necessidade de encontrar um herdeiro para o trono nunca se colocara ao seu povo.



Os destinos do seu reino estavam nas mãos da sua família desde tempos imemoráveis, sem que alguma vez isso tivesse sido posto em causa. Nunca ninguém o contestara e nunca haviam faltado herdeiros ao trono. Que ele soubesse, não existia sequer uma lei com a solução para o caso de não existir um futuro rei.


O povo tremera na sua ausência, mas a certeza que voltaria para casa era tal que não tinham sequer pensado em encontrar um substituto.


Poderia sempre assegurar o futuro escolhendo o seu sucessor entre um dos aldeãos, mas não fazia ideia de como o povo reagiria a tal decisão."




"Meio escondida pelo pó, lá estava a porta, uma pequena porta de madeira. Morten contemplou-a, duvidando que conseguisse passar por ela. Mas o pior é que a planta não fazia menção à altura do túnel. Se fosse do mesmo tamanho da porta, seria quase impossível chegar à aldeia.



Depois de algum esforço e de provocar uma enorme nuvem de pó, o criado conseguiu abrir a porta.


Os dois espreitaram para o túnel e, apesar de toda a expectativa, nada mais era do que isso mesmo, um túnel. Um longo corredor de pedra, escuro e despido.


Morten agarrou na tocha e despediu-se do criado, pedindo-lhe para avisar o jovem rei que ia seguir caminho.


Sentia-se pouco confiante e a escuridão e a humidade que o envolviam não ajudavam, mas Morten seguiu caminho."
in "A Ilha" disponível no Google Books

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"O Avião"


"De repente, uma silhueta feminina deslizou pelas escadas e prendeu a sua atenção como a teia de uma aranha prenderia uma mosca. A mulher desapareceu por entre os restantes passageiros e Simão saltou do banco na sua direcção.



Era Mariana, era ela."

"Um ruído ensurdecedor fez-se ouvir, percorrendo todo o avião de alto a baixo e de uma ponta à outra, seguido de diversas ondas de percussão, violentas e infindáveis. O avião foi invadido por um frio cortante, quase mortífero.



A força do vento que se sentiu era como um espirro de Gulliver sobre Lilliput e Simão caiu, ao mesmo tempo que as luzes se apagaram para darem lugar a uma claridade que quase o cegou."

("O Avião" in "Pequenas Histórias para Entreter" disponível em http://www.bubok.pt/)