"De facto, depois das tentativas que já fizera, só via uma solução: mandar os dois vizinhos a mudarem-se para lados opostos da aldeia. Caso não se mudassem, o rei recusar-se-ia a perder mais tempo com os dois teimosos.
Embora não estivesse contente com a sua decisão, era a única que lhe restava e sentia-se aliviado por encerrar aquele caso. E depois, precisava de concentrar todas as suas forças naquele estranho que aparecera na Ilha. Tinha que perceber qual o seu objectivo, se viera sozinho, se atrás dele viriam outros invasores. Caso o estranho tivesse vindo sozinho, a situação seria mais fácil. Só tinha que decidir se se devia dar a conhecer ou não. Se se tratasse de um homem de confiança, poderia até integrar-se na aldeia, no seu povo, ser um dos seus.
No entanto, havia a possibilidade de ele ser somente o primeiro de muitos outros, de estar apenas a abrir caminho para os novos invasores. O jovem rei não sabia como lidar com a perspectiva de uma nova invasão." in "A Ilha" disponível no Google Books
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
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